O relatório de gestão e os documentos de prestação de contas de 2011 não evidenciam aumento do peso da dívida, garante a maioria socialista liderada por Manuel Oliveira. "Nos últimos cinco anos não houve contracção de qualquer empréstimo, a receita corrente tem não só garantido a despesa corrente, como tem existido a preocupação de libertar recursos para investimento", refere uma nota de imprensa. A Câmara salienta "mais uma vez" a redução "significativa" da despesa corrente (- 17%), associada "ao aumento significativo" do investimento e despesa de capital (23%). "A presente situação resulta de gestão criteriosa, não dispensa a continuidade de concentração dos recursos no que é prioritário e essencial, e exige uma avaliação permanente e procura de soluções e respostas inovadoras que garantam serviços com qualidade crescente, sustentabilidade, e com os menores custos", lê-se. Manuel Oliveira faz notar que "apesar do contexto de crise", o relatório e contas enviado à Assembleia Municipal é "a demonstração da possibilidade de conciliação da eficiência e do rigor financeiro com o indispensável investimento". O "reforço duma preocupação constante que vem sendo assumida nos últimos anos, inclusive em matéria de endividamento do município". |