Depois da decisão do Governo de cortar cerca de sete milhões de euros no Porta65, o programa de apoio ao incentivo ao arrendamento jovem, o deputado do PSD Bruno Coimbra, eleito pelo circulo de Aveiro, lamenta a resolução sem uma alternativa que compense este corte.

O deputado e também secretário geral da JSD explicou, na Comissão de Ambiente do Parlamento, que entende até a necessidade de alterar o paradigma do apoio ao arrendamento jovem e reconheceu ainda todas as fragilidades do Programa, mas não deixou de lembrar o compromisso da ministra Assunção Cristas, deu conta o deputado aveirense que a ministra “se comprometeu que em manter o Porta65(..)com a mesma dotação com que havia funcionado no ano passado, para que os jovens - nesta fase de transição e tantas dificuldades financeiras - pudessem ter um instrumento que os apoiasse, ainda que não fosse o ideal”, opinou Bruno Coimbra.

O deputado lançou ainda outras questões, perguntou o porquê "dos motivos para esse corte, que motiva a falta do Governo no compromisso assumido”, e “como estão pensadas medidas complementares que visem colmatar esta lacuna, como a disponibilização de habitação para jovens no Mercado Social de Arrendamento, a disponibilização de habitação reabilitada a custos reduzidos por recurso à reabilitação urbana low cost, ou outros”.