A auditoria ao endividamento municipal, feita pela Inspeção-Geral de Finanças à Câmara de Ílhavo, recomenda alterações nalguns procedimentos internos. Destaca-se a necessidade de aprovar um regulamento que sustente a atribuição de subsídios às coletividades e instituições e, ainda, uma recomendação quanto ao pagamento de horas extraordinárias.
“Sobre a fiabilidade dos documentos, a crítica que o PS faz tem a ver com o empolamento das receitas e despesas. O relatório refere essa questão. Preocupa-nos o que poderá vir no futuro. Hoje a situação não é dramática mas é preocupação no futuro”, confessava José Vaz.
Os vereadores na Câmara de Ílhavo tomaram conhecimento dos relatórios finais da inspeção ordinária da IGAL e da auditoria ao endividamento municipal e situação financeira desenvolvida pela IGF.
O Relatório Final da Inspeção Ordinária da IGAL chega dois anos depois do trabalho de inspeção efetuado na autarquia e o Executivo diz que a responsabilidade dos prazos é da IGAL. Recorde-se que a versão preliminar foi submetida ao contraditório da CMI em outubro de 2010.
Ribau Esteves reagiu com tranquilidade. Diz que não há reparos de monta. “Há um conjunto de recomendações que a inspeção faz à Câmara. Boa parte dessas questões tinha uma atitude diferente no relatório preliminar. Seguramente os nossos argumentos de contraditório foram acolhidos. Pelo menos em parte. Temos recomendações. Nada mais. O relatório tem essa nota positiva de deixar recomendações. Umas adoptaremos e outras não”. |