O vice-presidente da Câmara de Aveiro negou que o ferry tivesse sido apanhado a navegar sem licenciamento. Carlos Santos desmente uma notícia recente que dava conta de uma ação da Polícia Marítima que teria detetado licenças caducadas no ferry que faz a ligação marítima entre o Forte da Barra e São Jacinto como justificação para uma paragem.
A inspeção de Abril de 2011 tinha detetado 9 anomalias, “nenhuma delas merecedora de código de reprovação, ou seja, o barco podia navegar” e a MoveAveiro estava obrigada a corrigir estas anomalias. Segundo a autarquia na altura da paragem “estas anomalias, não colocavam em causa a segurança da embarcação e foram sendo corrigidas pela empresa”.
Agora, no final deste mês o Ferry vai para doca seca para uma reparação mais profunda mas Carlos Santos diz que falar em falta de certificados é estar a desconsiderar a atividade do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos.
“Foi aqui dito que o ferry anda a navegar sem certificado de segurança. É grave dizer-se isto. Estão a por em causa a autoridade marítima. Quem verifica as embarcações não é a câmara, nem a Move. O ferry esteve avariado durante quatro dias. Cuidado com o que se diz”.
Carlos Santos assegura que durante o período de reparação irá haver reforço de lanchas na ligação entre o Forte da Barra e São Jacinto.
“O ferry vai ser atracado para rever o certificado de navegabilidade. Uma lancha fará todos os percursos e estamos a ver se em vez de uma pomos duas a funcionar”. Ferry em doca seca no final do mês de Março. |