A Câmara de Ovar admite que para fazer face aos custos da recolha de lixo teria de aumentar a tarifa em 50%. Diz que de acordo com o valor das tarifas praticado pela empresa Resíduos Sólidos do Centro (ERSUC) a “receita obtida com a cobrança da tarifa de resíduos sólidos urbanos aos munícipes apenas cobre 55% dos custos suportados pelo Município e, apesar do contexto de dificuldade, tudo está a ser efetuado para não onerar as famílias e as empresas, sendo que, para cobrir a totalidade dos custos a tarifa a cobrar teria que aumentar cerca de 50%”.
Apesar da redução na produção de lixo com quebra de 753,43 toneladas em 2011 para 28.407,86 toneladas – redução de 2,58% - o esforço terá de ser mantido no futuro em particular na redução do lixo não reciclável. Em Ovar, no ano 2011, foram recolhidas 26.530,84 toneladas de resíduos sólidos não recicláveis, a menor quantidade dos últimos anos, fruto da diminuição efetiva de produção de resíduos e foram enviados para reciclagem 6,61% da totalidade de resíduos produzidos. Na análise per capita também se verificou uma diminuição para 1,41 kg/habitante/dia.
Manuel Alves de Oliveira, presidente da Câmara de Ovar, considera que “a estratégia de redução de custos nesta área passa pelo envolvimento e sensibilização dos munícipes para a redução da produção de resíduos e pela potenciação da reciclagem e reutilização de resíduos. O meio ambiente que nos rodeia é um bem comum e é obrigação de todos cuidar dele, por um concelho mais limpo e com mais qualidade de vida". |