O presidente do Beira-Mar afirma que está preparado para mostrar o contrato que levou à criação da SAD e assegura que esse documento sempre esteve à disposição dos órgãos sociais. Recentemente, em reunião do Conselho Geral, foi pedido acesso a essa informação. António Regala reafirma que todos os passos na relação com o investidor iraniano estão sustentados por contratos. “Qualquer pessoa que pense que havia acordo sem contrato ou é lírico ou está a chamar-nos burros”. Quem pedir pode ler o contrato de escritura da sad, contrato do protocolo do clube com a sad e um contrato de empréstimo anterior. Temos isso tudo”.
Em entrevista ao programa “Conversas”, o presidente do Beira-Mar admitiu que o processo de desenvolvimento da sociedade anónima desportiva para o futebol profissional do Beira-Mar está a seguir um caminho mais lento que o previsto. António Regala admite que esse trajeto tem sido marcado por dificuldades na solidificação da estrutura e da relação entre clube e SAD. “É importante evitar conflitos no topo. O Beira-Mar criou um filho, uma SAD, e se gostamos do Beira-Mar não podemos destruir o seu filho. Temos que ter esse entendimento no topo para que estas questões evoluam naturalmente nas concordâncias e discordâncias e pequenos conflitos para que progrida”.
António Regala em entrevista para ouvir às 19h00, a poucos dias de uma Assembleia-Geral pedida pelos sócios para discutir a constituição da SAD para o futebol, admite que continua à procura de novos investidores que se juntem à SAD para fortalecer o projeto.
Sobre a relação com antigos dirigentes, admitiu que não tem de pedir desculpa porque não tratou mal ninguém e acredita que as equipas de futsal e basquetebol vão ficar até final da época no pavilhão.
“Estamos a fazer tudo para que o Beira-Mar não seja insolvente. Relembro que a insolvência não seria só prejuízo do Beira-Mar mas também para quem pôs lá dinheiro e o quer de volta.
Há esperança na questão do pavilhão porque as pessoas são inteligentes e lúcidas. Ainda ponho acima de todas as coisas a lucidez das pessoas acima das guerrinhas. Não fiz nem faço nada contra José Cachide”. |