A Juventude Socialista de Ílhavo contesta a reforma do mapa de Juntas de Freguesia e considera que a “extinção da Freguesia da Gafanha do Carmo encerra diversos perigos para a população” deixando como exemplo “a garantia de serviços básicos que garantam qualidade de vida à sua população e o financiamento de investimentos essenciais ao desenvolvimento social e económico daquele lugar”.
Para a JS, o modelo sem Junta de Freguesia na Gafanha do Carmo poderá tornar mais difícil um “desenvolvimento de forma equitativa em relação às restantes freguesias” tendo como referência “políticas eficientes de proximidade”.
A análise da Proposta de Lei esteve em destaque na Assembleia Concelhia realizada precisamente na Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo. Em análise esteve o Plano de Atividades do Secretariado para 2012/2013 e o debate sobre a situação política.
Domingos Vilarinho, Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo, assistiu à cerimónia e ouviu os jovens criticarem a proposta de reforma do mapa autárquico por apresentar de forma vaga o reforço de competências das Juntas de Freguesia e o fato de prever o reforço do Fundo de Financiamento de Freguesias “apenas no fim do mandato seguinte ao da agregação”.
Para a JS, a “Proposta de Lei é um documento que preconiza uma reforma incompleta da nossa organização administrativa, porque se demite de pensar a agregação de municípios de forma muito mais assertiva, porque ignora por completo a reflexão que deve ser feita em torno da utilidade das comunidades intermunicipais, e porque revelam um completo desprezo pela discussão em torno da Regionalização, essa sim uma reforma que promoveria a coesão territorial do nosso país”. |