O monumento ao emigrante de S. Jacinto é inaugurado hoje às 12 horas, constituindo um dos pontos altos do programa do 57.o aniversário desta freguesia. A Junta presta uma homenagem a um elevado número de naturais de S. Jacinto que “tiveram necessidade de emigrar” por falta de emprego em Aveiro. O presidente da Junta, Rui Vaz, não quantifica quantos emigrantes existem, mas sabe que é um número considerável de pessoas que optaram pelo estrangeiro para contrariar o desemprego. A emigração foi uma opção para pessoas com idades entre os 20 até mais de 50 anos e é uma “percentagem elevada”, segundo o presidente da Junta, destacando entre o desemprego na freguesia, o que resultou do encerramento dos estaleiros navais. Parte destes ex-trabalhadores “espalhados pelo mundo”, agora emigrantes, são profissionais com “habilitações profissionais de altíssima qualidade”, disse ontem ao Diário de Aveiro.
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