O PCP já formalizou a entrega de seis requerimentos, um por cada um dos hospitais em que prevê perda de serviços ou questões associadas à gestão, e no caso de Aveiro questiona o Ministério da Saúde sobre a avaliação que faz da “falta de resposta gritante num hospital central de uma capital de distrito”, “que medidas pretende tomar para esclarecer e corrigir esta lamentável situação onde se combinam a falta de meios humanos e materiais” e “até que ponto este tipo de episódios poderá ou não estar relacionado com o clima de pressão imposto ao nível das administrações hospitalares com a criminalização dos dirigentes que, confrontados com necessidades básicas ao correto funcionamento das unidades de saúde, ultrapassem os limites da despesa imposta de forma cega pela tutela”.
Jorge Machado assina um documento em que crítica os cortes impostos pela troika e aponta casos das últimas semanas com tempos de espera superiores a seis horas para atendimento na urgência “provocando inclusivamente uma autêntico engarrafamento de ambulâncias pelo simples facto de não haver sequer macas do hospital para onde transferir os doentes (os factos reportam ao dia 6 de Fevereiro deste ano)”.
Os requerimentos apresentados na Assembleia da República referem-se a questões sobre os Hospitais de Águeda, Anadia, Aveiro, São João da Madeira, Estarreja e Ovar.
No JN de hoje, com chamada de primeira página, fala-se de uma disputa entre os Ministros Paulo Portas e Miguel Macedo tendo como fundo a administração do Hospital. |