O arguido Namércio Cunha negou hoje ter sido "alvo" de qualquer tratamento "previlegiado" no âmbito do processo Face Oculta.
Uma reação às declarações feitas, no final da anterior audiência do julgamento, no Tribunal de Aveiro, pelo advogado Rui Patricio, que defende José Penedos, ex-presidente da REN, implicado pelo ex-diretor geral da O2 em favorecimentos nos negócios de resíduos de Manuel Godinho.
Namércio Cunha defendeu-se, refutando as declarações do advogado Rui Patrício que relacionou a revisão das medidas de coação no final dos interrogatórios da fase de inquérito, fixadas na medida menos gravosa, com a colaboração dada na altura à Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro.
O Ministério Público (MP) chegou a propor a prisão preventiva do antigo quadro superior da O2, a empresa mais referida nos negócios com empresas públicas, mas não só liberdade como viria ser retirado o pedido de coação de 25 mil euros.
"Não estou minimamente a ser beneficiado, pelo contrário, insistiu o ex-homem de confiança do empresário Manuel Godinho. |