Arlindo das Neves, Maria de Fátima e Fernando Ricarte, residentes em Oiã e em Fermentelos, respetivamente, que se envolveram numa discussão e consequentemente em agressões, no dia 5 de abril de 2010, acabaram todos absolvidos. Os pedidos de indemnização, quer do arguido Fernando Ricarte, quer do Hospital de Aveiro foram julgados improcedentes.
Recorde-se que Arlindo e Maria de Fátima circulavam nos respetivos ciclomotores, na Rua das Sudas, e seguia à sua frente o arguido Fernando Ricarte. Ricarte imobilizou o veículo, tendo-se encetado uma discussão entre os três. Uma troca de palavras que terminaria com agressões, pelo que os arguidos vinham acusados da prática de crimes de ofensas à integridade física, danos e injúrias.
O Tribunal ouviu os arguidos e as testemunhas, mas não chegou a nenhuma conclusão. De acordo com a sentença, proferida na penúltima quarta-feira, “os arguidos apresentaram versões contraditórias, o que não seria relevante, caso as testemunhas também não o fizessem, o que acabou por não acontecer”. Ora, segundo a juíza, “as testemunhas, ditas presenciais, vieram contar versões contraditórias dos factos, nada se encaixando, e muito menos coincidentes”.
“Com toda esta confusão de factos, o tribunal não conseguiu apurar com a certeza exigível, não só quem começou a confusão, como quem agrediu quem, nomeadamente, em primeiro lugar, e muito menos os objetos que andaram a ser arremessados uns contra os outros, se é que foram.”
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Pedro Fontes da Costa
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