O presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, estranhou que a Quercus se junte a proprietários de “casas clandestinas” na Coutada para contestar a construção do Parque da Ciência e Inovação.
Numa acção promovida pelo Núcleo Regional de Aveiro da Quercus, que juntou vários moradores do lugar da Coutada, foi ontem criticada a escolha daquela localização para o Parque da Ciência e Inovação, que será liderado pela Universidade de Aveiro, devido aos impactos ambientais das novas construções numa área da Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro.
Ouvido pela Lusa, uma vez que a Câmara de Ílhavo integra a sociedade constituída para gerir o parque, Ribau Esteves disse estranhar a momentânea “coligação da Quercus com pessoas que atentaram contra os valores ambientais, com construções clandestinas, algumas delas aberrações paisagísticas”.
O autarca sustenta que “o estudo de impacto ambiental respondeu com toda a clareza que [a Coutada] é a única zona para construir o parque”, dentro da lógica de um parque integrado no Campus Universitário.
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