Como nem o Beira-Mar, nem o Sporting, sabiam o que era ganhar em 2012, a pressão sobre essa falta de resultados recaía mais sobre a formação leonina: praticamente afastada do título, outro resultado que não fosse vencer aumentaria sobre a “família” leonina um maior carpir de mágoas. Por seu lado, o Beira-Mar, também a conviver com idêntica situação, tinha a atenuante de jogar no reduto do “leão”, logo um desaire não seria tão angustiante.
Neste quadro previa-se que o Sporting assumisse o jogo, de forma a afastar rapidamente os “fantasmas” que vinham a rodear a equipa neste ano. E as coisas não podiam correr melhor. Aos 17 minutos, o central Onyewu saltou mais alto do que a defensiva aveirense, cabeceando para o primeiro golo. E não foi preciso esperar mais do que dez minutos para que o internacional norte-americano repetisse, a papel químico, o que havia feito, voltando a bater, de cabeça, o sector mais recuado do Beira-Mar.
Caso para perguntar: onde estavam Yohan Tavares, Hugo e Jonas, para deixarem o central cabecear, na pequena área, sem oposição? Estes “falhanços” da defensiva aveirense levantavam a questão sobre se a dupla vantagem, face ao futebol produzido pelas duas equipas, era justa. Objectivamente, deve dizer-se que foram os “leões” a procurarem com maior acutilância o golo.
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