Protocolo entre Turismo do Centro e autarquias, em processos de licenciamento de empreendimentos turísticos ajuda a "somar competências para sermos mais capazes", disse presidente da CIRA. Ribau Esteves lembrou, a propósito, antecedentes com outras acções de parceria e promoção, aludindo, a título de exemplo ao ProRia, para promoção da marca "Ria de Aveiro" que é "o maior projecto de dimensão financeira" (quase 500 mil euros) dos que integram o Grupo de Ação Costeira (GAC) com apoios comunitários. O edil de Ílhavo não deixou de se referir às mudanças colocadas em marcha pelo Governo no âmbito da reforma das estruturas de representação e estratégia de promoção turística. "Boas notícias", já Ribau Esteves concorda com "cinco grandes entidades regionais de turismo, desde que sejam de facto regionais", porque "não é o enfraquecimento de uma parte que torna o todo forte". Defendeu, por isso, que o novo arranjo "tenha em conta os valores da autonomia e parceria". O presidente da Região de Aveiro alertou ainda para a necessidade do Governo aproveitar "o trabalho de dezenas de milhões de euros" feito ao longo dos últimos três anos pelo Turismo do Centro de Portugal, pelo seus vários pólos e agência regional de promoção externa, "tornando-se a base da reforma". O presidente da Turismo do Centro está contra uma direcção nomeada. "Se o entendimento for para extinguir tout court, vamos perder investimento que começa a ter resultados práticos", vincou Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal. Espera ainda que "não haja a tentação, como esteve em cima da mesa", de retirar aos representantes da região, através de Assembleia Geral, a eleição dos seus representantes para passar a titulares nomeados. "É um princípio de legitimidade para quem exerce e também de isenção perante quem tutela, seja qual for o Governo", justificou. |