Os sindicatos envolvidos no conflito laboral que afetou o Porto de Aveiro vão aguardar pela reunião agendada com o Governo antes de tomarem decisões sobre possíveis novas formas de luta.
O pedido de insolvência da associação de trabalho portuário do Porto de Aveiro levou os trabalhadores afetos ao serviço de estiva a fazer greve durante uma semana (9 e 14 de Janeiro) contando a solidariedade de sete outros portos (80% dos efetivos nacionais).
A Fesmarpor, confederação que agrupo sindicatos portuários, enviou hoje uma carta aberta às entidades públicas com responsabilidades no setor, lembrando que o conflito laboral no porto de Aveiro "continua sem solução".
Critica a "ausência de diálogo e disponibilidade por parte da Associação/ Empresas de Estiva do porto de Aveiro, para firmar um compromisso que exprima a vontade inequívoca" a viabilização.
A frente sindical tomou ainda a decisão de não avançar já "com novas medidas tendentes a resolver o conflito, enquanto não ocorrer a reunião que está agendada com a Secretaria de Estado dos Transportes para o próximo dia 18 de Janeiro".
"Embora o Conflito laboral do porto de Aveiro não constasse inicialmente da agenda, obviamente que será tema obrigatório na reunião", refere a Fesmarpor ao mesmo tempo que dá conta da "disponibilidade" para o diálogo para viabilizar a empresa de trabalho portuário. |