Adesão na casa dos 100 %. Os estivadores do porto de Aveiro estão em paralisação desde a meia-noite num protesto que só terminará quando houver um plano de recuperação para a Empresa de Trabalho Portuário. Leixões fica de fora e em Sines a paralisação estará a meio gás.
É uma ação nacional em solidariedade com os estivadores do Porto de Aveiro que contestam a insolvência da empresa de trabalho portuário.
A paragem começou localizada a cinco áreas concessionadas e a tempo parcial, em Dezembro, mas agora generaliza-se. Os sindicatos do setor admitem que a greve vai causar prejuízos mas dizem que é a resposta à falta de diálogo com a tutela.
Eduardo Marques, do Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro, diz que adesão é total. “A adesão é total como esperávamos. A informação de todos os portos é que está a acontecer mos termos que idealizámos. São 84 efetivos e 17 eventuais em Aveiro e cerca de 800 no panorama nacional”, explicava o dirigente sindical.
Eduardo Marques já assumiu que a greve acaba quando houver acordo de viabilização para a Empresa de Trabalho Portuário. “Aquilo que pode vir a suspender a greve é o compromisso de viabilizar a ETP Aveiro”. |