Élio Maia admite que não tem informação sobre alguns projetos que poderão ficar congelados por causa da crise e das medidas de contenção. O autarca ouviu as questões levantadas pelos vereadores do PS na reunião de ontem. Os vereadores do PS confrontaram a presidência com alguns dos investimentos estatais que foram colocados de parte por força das restrições orçamentais.
A escola secundária Jaime Magalhães Lima, em Esgueira, e o conservatório de Aveiro iriam fazer parte da 4ª fase do programa de modernização a cargo da empresa pública Parque Escolar. O novo Governo já não deixou passar o projecto à prática.
A vereadora Helena Libório alertou o executivo para as implicações que, no caso da Jaime Magalhães Lima, também terá na construção do centro educativo de Esgueira.
“A situação de Esgueira é a mais preocupante porquanto não é possível em 2012 ter as turmas a funcionar em regime normal. Poderia passar por uma solução integrada com as obras na secundária”, adianta a vereadora que já foi responsável pela Direção Regional de Educação do Centro.
João Sousa quis, por seu lado, saber o que vai acontecer ao protocolo de 2007 do campus da justiça. A Câmara disponibilizou o antigo convento para o Tribunal Administrativo e Fiscal e agora fica de mãos a abanar. “Com esta decisão que diligências tinha desenvolvido no sentido de esclarecer este problema”.
O presidente da Câmara não tinha as respostas pedidas sobre o campus ou quanto às escolas. “São os mais complexos. Estão na alçada da parque escolar. Vamos ver se conseguimos mais informações. Quanto ao Campus da Justiça há uma decisão de suspender a adjudicação. É podemos não concordar mas compreendemos”.
Além do empréstimo do antigo convento, a Câmara cedeu o terreno que deveria receber o campus, esta uma decisão com 30 anos. |