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05-01-2012

PSD crítica ausência de deputados do PP na votação do Orçamento. Populares dizem que não são “carneirinhos”.


O debate político na Assembleia Municipal de Aveiro não esqueceu, ainda, a votação de Plano de Atividades e Orçamento. As bancadas ...

O debate político na Assembleia Municipal de Aveiro não esqueceu, ainda, a votação de Plano de Atividades e Orçamento. As bancadas dos partidos que suportam a coligação trocaram palavras devido à ausência de deputados do PP na última sessão e os “populares” não deixaram de responder às críticas Sociais Democratas. Caiu mal na bancada do PSD a ausência de três deputados do CDS na aprovação das grandes opções do plano e orçamento.

A pretexto da análise do relatório mais recente do Plano de Saneamento Financeiro, o vogal Olinto Ravara atribuiu as faltas a receios fundamento. O Tribunal de Contas encontrou incumprimentos na aplicação de medidas que podem implicar a responsabilização dos eleitos, designadamente através do pagamento de coimas.

“Penso que faltaram por medo dessa coação exercida pelo TC coisa que eu penso que vi pela primeira vez expressa detalhadamente num relatório. Estamos em fase preliminar e lançar medo poderá levar ao abandono do debate e à desmobilização”.

O CDS não terá conseguido compatibilizar as recomendações do TC com o orçamento de 2012 e a concelhia deu liberdade de voto na AM. Ernesto Barros invocou a defesa da honra para responder em tom duro ao PSD.

“Somos livres de e decidir o que queremos e não estamos aqui como carneirinhos a aceitar tudo o que a Câmara quer que aceitemos. O orçamento é uma peça fundamental e nem sequer houve uma reunião preparatória com o grupo parlamentar. É muito grave. Não sei se a coligação pode acabar ou não mas no CDS somos livres e isentos e decidimos o que achamos por bem decidir. Houve deputados que faltaram, deputados que votaram a favor e deputados que se abstiveram”.

A coligação acabaria por se unir mais adiante na AM ao recusar admitir a votação uma proposta do PCP para os deputados deliberarem sobre o relatório de acompanhamento do PSF, evitando, assim, em plenário, uma votação. O assunto acabou por ser apenas discutido.


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