O diretor do Instituto dos Museus e da Conservação justifica a mudança na direcção do Museu de Aveiro com a necessidade de abrir um novo ciclo e diz que o novo diretor se apresentou na entrevista ao concurso como conhecedor do Museu e da Região. A tomada de posse decorreu esta tarde e a mudança foi tema incontornável.
“A renovação não é automática. Disse à dra. Ana Margarida que tinha apreciado o seu trabalho enquanto diretora e ela podia concorrer para se relegitimar”.
João Brigola desvalorizou o desagrado provocado pela não recondução da diretora cessante, Ana Margarida Ferreira.
“Pesou a experiência, disponibilidade e conhecimento profundo que demonstrou ter. E tinha um pensamento estratégico. A nós, júri, marcou-nos o fato de se ter preparado muito bem para a entrevista. Conhece o museu, os problemas da região e o papel do Museu no futuro. Foi, de longe, a melhor das entrevistas”.
O novo diretor quer um museu aberto à comunidade e que dê a conhecer o trabalho menos visível que faz, sobretudo na área da investigação. “O museu é espaço da comunidade. Tem que ser vivido para se tornar vivo. Obviamente o papel e a interação com a comunidade é da maior importância”.
A conclusão das obras do museu é uma das grandes prioridades. Paulo César Santos não quis comentar a controvérsia gerada pela saída da antecessora. |