A DECO já afirmou preocupação pelo primeiro apagão da televisão analógica no litoral do País, marcado para 12 de janeiro, que afeta cerca de 1 milhão de famílias, por considerar que as campanhas de informação são “tardias e pouco claras com resultados muito aquém do desejável”. Não terão conseguido motivar os portugueses a mudar para a TDT.
A associação alerta que não é obrigatório aderir a uma assinatura de televisão. Destaca ainda que, para as famílias sem televisão por subscrição, a mudança para a TDT não traz vantagens no imediato. Mantêm-se os 4 canais livres (enquanto Espanha passou de 6 para 20, por exemplo) e nem o canal em alta definição previsto de início avançou.
A associação de defesa do consumidor alertou a ANACOM para o que considera ser a violação do princípio de equidade entre receção terrestre e por satélite uma vez que a última tem custos superiores e prejudica, sobretudo, os consumidores nos pequenos meios habitacionais, mais isolados da informação e com menos recursos financeiros.
Por isso apelou à autoridade nacional para estudar formas de ultrapassar os constrangimentos de acesso a equipamentos e de indefinição da qualidade da cobertura de sinal. Exige que a PT disponibilize gratuitamente equipas técnicas para informar no terreno.
As informações sobre este tema podem ser consultadas em www.deco.proteste.pt |