Um posto de transformação (PT) foi destruído, no último fim-de-semana, na empresa Congelar, na zona industrial de Oiã, causando prejuízos elevados. O PT, agora destruído, custou, há 7 anos, cerca de 30 mil euros.
Os assaltantes ataram o PT a uma carrinha, até o rebentarem. De seguida furtaram todo o material em cobre. O mesmo PT já tinha sido alvo de um outro acto de vandalismo, quando furtaram os cabos que ligam esta estrutura eléctrica à terra, colocando em risco todo o material eléctrico da empresa.
João Carlos Castelão, sócio da Congelar, afirma que, “desde o início deste ano, roubaram todas as tampas e grelhas de saneamento, lâmpadas exteriores e a bateria de uma carrinha que se encontrava estacionada junto a um dos cais de carga e descarga, que tinha sido colocada há uma semana e que custou cerca de 150 euros”. Já no mês de Fevereiro, o armazém foi assaltado e vandalizaram os escritórios e câmaras frigoríficas, rebentando com alarme, fechaduras e furtaram todas as economias que a gerência guardava para fazer pagamentos, inclusive a electricidade.”
Diz ainda que “a empresa foi forçada a alugar um gerador eléctrico para manter as câmaras frigoríficas e poder trabalhar, pois as encomendas são muitas e é preciso receber para pagar todas as despesas que surgirão”, sublinhando que “ há todo um procedimento necessário junto da EDP para que seja reposta a electricidade”.
Este responsável apela “à Câmara Municipal para que tenha atenção às empresas do concelho, pois necessitam de apoio para continuarem a laborar, uma vez que são o grande suporte da autarquia”. Além disso, “as empresas do concelho transmitem dinamismo e mão-de-obra que é tão necessária numa época em que o desemprego desponta em grande escala”.
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