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22-09-2011

GNR limpa redes de pesca da Pateira



A GNR identificou nove pessoas por pesca ilegal na Pateira de Fermentelos durante uma fiscalização realizada na última sexta-feira, entre as 5h e as 12h. Foi ainda aberto um inquérito-crime por suspeita de pesca com meios proibidos e elaborados quatro autos de contra-ordenação por exercício da pesca sem licença profissional.

A operação de nome de código “Pateira limpa” decorreu nos concelhos de Aveiro, Águeda e Oliveira do Bairro e permitiu a apreensão de vários tipos de redes e 16 peixes de diferentes espécies, na maioria entregues a instituição social para consumo. Foram ainda apreendidos dois galrichos com 10 metros de comprimento, dois tresmalhos com 50 metros de comprimento, possuindo uma malha de 60mm, duas redes com 60 metros de comprimento, com uma malha de 100 mm, uma rede de 60 metros de comprimento, com uma malha de 70 mm, e uma cana de pesca.

Impunidade. Segundo fonte policial, o Serviço de Protecção de Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR “conseguiu pôr termo a um conjunto de condutas ilícitas, denunciadas por cidadãos e associações ambientais, que geravam um sentimento de impunidade no seio dos pescadores ilegais naquele local”.

A mesma fonte refere que “as pessoas têm que entender que a lei é para cumprir, e que não podem continuar a pescar com redes na Pateira”, sublinhando que “os meios utilizados na operação não deixam margem de dúvidas de que a GNR consegue controlar a pesca ilegal e que repetirá a operação o número de vezes necessárias, até que os prevaricadores compreendam que têm que parar definitivamente com a pesca à rede”. “É que além de colocar em causa o equilíbrio do ecossistema, estes indivíduos saem favorecido perante os pescadores que pescam à linha e que estão devidamente legais”.

A operação de combate à pesca ilegal na Pateira permitiu ainda a fiscalização do meio aquático e terrestre, envolvendo meia centena de efectivos de várias valências da guarda (Protecção Ambiental, Destacamento de Intervenção, Núcleo de Investimento Criminal), bem como recurso a uma embarcação específica vinda de Santa Comba Dão.

Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt


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