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30-09-2011

Inaugurada nova Igreja de Arcos com capacidade para 500 fiéis



 

Custou cerca de um milhão e 500 mil euros e demorou 13 anos a ser concluído. O Centro Paroquial de Arcos, que integra a Igreja Matriz com capacidade para 500 pessoas, Capela do Santíssimo para 50 fiéis, quatro salas de catequese, gabinetes de atendimento, cartório, auditório para reuniões com capacidade para 60 pessoas, duas casas mortuárias e aquecimento central) foi inaugurada no último domingo.
De resto, os 500 lugares disponibilizados pela nova Igreja foram poucos para as muitas centenas de pessoas (mais de 800) que estiveram presentes na cerimónia presidida por D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro.
O templo, construído em terreno cedido pela Câmara Municipal de Anadia, agora aberto oficialmente ao culto cristão, situa-se na zona do Vale Santo no centro da cidade e veio substituir a velha Igreja de Arcos, que já não era capaz de responder às necessidades da paróquia.
“Muitas coisas não correram bem ao longo do tempo e o valor da obra disparou”, adiantou o padre Torrão, justificando o longo percurso na construção do templo e algumas das obras que não constavam do projecto inicial que, ao longo dos anos, veio a sofrer várias alterações.
No entanto, 13 anos após o arranque da construção, “a paróquia de Arcos de Anadia fica com condições estruturais para responder às exigências da evangelização”.

Sonho concretizado. “Este é um dia de gratidão e acção de graças”, diria na ocasião o pároco António Torrão: “gratidão e acção de graças a todas as pessoas que de alguma forma ajudaram à realização desta obra, desde os que estiveram na sua génese, às diversas comissões que a foram gerindo, às pessoas generosas que contribuíram, às empresas que ofereceram materiais ou dinheiro, às instituições, aos órgãos autárquicos e a todos que de uma forma anónima estiveram ao lado da nossa causa e que muito ajudaram”.
Neste dia de festa, foi também recordado o grande mentor da obra, o padre Alexandre Vilarinho, já falecido, que em 1980 “sonhou” com a construção deste templo, que “só peca por tardia”.
A terminar e porque o tempo é de união, o Padre António Torrão pediu aos presentes “que construam uma nova comunidade paroquial”, deixando um desejo: “que esta obra nos una e não confunda ou crie discórdia”, qual Torre de Babel.
Na oportunidade, também Mário Teixeira, que pertenceu à primeira comissão que orientou a obra, reconheceria que, após várias vicissitudes que levaram à suspensão da obra, por diversas vezes, esta é “uma hora de muita felicidade e alegria”, recordando o Padre Alexandre Vilarinho, que já não pôde ver o seu sonho concretizado, apesar das lágrimas, sofrimento e arrelias que passou. Mário Teixeira fez ainda um apelo aos paroquianos, para que “se unam em redor do pastor”.

“Obra embalada nos corações de tantos”. A terminar, D.António Francisco não deixou de destacar que a obra “desenhada no coração do Padre Alexandre Vilarinho, há mais de 30 anos” foi também “embalada no coração de tantos”, sendo uma bela e exemplar realidade. Muitos anos de árduo trabalho, quase a levar ao desânimo, mas que, graças a uma fé invensível e à generosidade de tanta gente, permitiu a sua conclusão e a condução “a esta hora de alegria e bênção”.
Aos fiéis disse que, nesta hora renovada de união e comunhão, o caminho começa agora com uma Igreja renovada, agradecendo também ao arquitecto que soube “associar a arte, engenho, talento e visão ao sentir em cada traço que desenhava o desejo desta comunidade”.
Presente na cerimónia, o arquitecto Francisco Azerede mostrou-se bastante comovido com a conclusão de uma obra que comparou a “um filho”. Uma obra interrompida e retomada várias vezes, que ultrapassou enormes dificuldades financeiras, dada a sua dimensão, obrigando a cortes significativos no corpo do projecto inicial. E, em jeito de curiosidade, revelou que este projecto foi o primeiro a ser feito em computador.
Na oportunidade, o autarca Litério Marques mostrou-se muito agradado com o novo templo: “vem complementar as obras que se têm vindo a construir em Anadia”, dando conta de que a Câmara Municipal está empenhada a melhorar a zona envolvente ao templo, levando a cabo a requalificação de toda a zona, por forma a dar um aspecto novo, asseado e acolhedor à área.

Catarina Cerca
catarina@jb.pt


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