A mudança do Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC) das actuais para as novas instalações, construídas de raiz, vai acontecer a partir do próximo dia 28, para estar concluída dia 31.
Segundo uma nota da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC, IP), dada a conhecer na primeira semana de Janeiro, a mudança de instalações do HPC começa a 28 de Janeiro (uma sexta-feira), recebendo os primeiros utentes no dia seguinte e “estando prevista a conclusão deste processo no dia 31, segunda-feira”.
A partir de 31 de Janeiro, o novo HPC “estará funcionalmente pronto a prestar serviços de saúde a crianças e jovens dos zero aos dezoito anos”, adianta o comunicado da ARSC, IP.
De acordo com António José Silva, do gabinete de imprensa do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC, EPE) – de que o Pediátrico faz parte -, a transferência começa pelas 16h do dia 28, com a mudança dos serviços administrativos.
No fim-de-semana (dias 29 e 30) são transferidos os serviços de internamento, num trabalho contínuo para assegurar que, a 31 de Janeiro, estará tudo a funcionar no novo HPC, adiantou à agência Lusa.
A escolha do fim-de-semana para efectuar a mudança prende-se com o facto de neste período estarem internados habitualmente menos doentes (40 a 45, em média) do que durante a semana (cerca de 70 crianças), além de não estarem a funcionar as consultas externas.
Com a calendarização anunciada, “a ARSC e o CHC esperam ir ao encontro das grandes expetativas dos familiares das crianças e jovens servidos por esta importante unidade de saúde e dos seus inexcedíveis profissionais”, lê-se na mesma nota.
Segundo uma nota divulgada pela ARSC no final de Dezembro, o novo HPC encontrava-se, nessa altura, na fase final de teste das suas estruturas, equipamentos e sistemas informáticos.
“Esta última fase, bastante complexa e muito exigente, que precede a abertura daquele que é o primeiro hospital pediátrico construído em Portugal, envolve recursos humanos técnicos e profissionais de saúde que se adaptam agora ao novo espaço, a novas condições de trabalho e a novos equipamentos”, referia.
Dados da ARSC indicam que a empreitada de construção foi adjudicada por 45 milhões de euros (ME), mas o projecto, na sua globalidade, situava-se, no Verão passado, nos 92 ME.
“Este montante global inclui, para além dos referidos 45 milhões, verbas destinadas a trabalhos a mais, fiscalização, terrenos, projectos, assistência técnica e equipamentos, ascendendo esta última rubrica a mais de 23 milhões de euros”, segundo a ARSC.
O financiamento verificou-se através do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) e do Programa Mais Centro, do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
A área geográfica de intervenção do HPC é definida pelos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.
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