A Assembleia Municipal de Aveiro aprovou um voto de protesto contra a implementação de portagens em troços urbanos, curtos e dentro do município.
A proposta foi apresentada pela bancada do PSD, na última reunião da Assembleia Municipal realizada na quinta feira à noite.
O deputado do PSD, Manuel Prior, diz que o troço Esgueira – Estádio Municipal, da A25, na concessão Costa de Prata, é o exemplo “mais gritante”, adiantando que se trata de um percurso “com cerca de um quilómetro e que é portajado com 50 cêntimos”.
“Não queremos isenções para os moradores, mas sim que esses troços não sejam portajados, como acontece em outras cidades com troços curtos, urbanos e dentro dos concelhos e que não são portajados”, explicou o deputado social democrata, apontando como exemplos a Via de Cintura Interna, no Porto, e o Eixo norte-sul, em Lisboa.
No documento, os sociais democratas apresentam várias razões para fundamentar este protesto, como sejam a “forma menos correta como Aveiro e as suas gentes estão a ser tratadas no que respeita à implementação das portagens nas SCUT e a não consideração de isenção nos troços urbanos, curtos e dentro do concelho”.
“A falta de diálogo entre o poder central e a Câmara de Aveiro nesta temática” é outra das justificações.
O voto de protesto foi aprovado com 27 votos a favor do PSD, PCP e do presidente da Junta de Nossa Senhora de Fátima, eleito em lista independente, 10 votos contra do PS e duas abstenções do Bloco de Esquerda.
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