O presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA), Ricardo Abrantes, dirigiu uma carta ao presidente da República, demonstrando o seu descontentamento pelo elevado preço da electricidade, bem como a deficiente qualidade no fornecimento de electricidade às empresas, defendendo a opção pela energia nuclear. Para além de ser a “única via possível para inverter a divergência de preços”, “permitirá produzir electricidade a preços mais baixos, reduzir a dependência energética do país e é uma energia limpa do ponto de vista de emissão de CO2”.
A AEA pretende sensibilizar Cavaco Silva “para a necessidade da questão energética entrar nas intervenções oficiais da Presidência da República, bem como suscitar e contribuir para o debate sobre a opção pela energia nuclear. A competitividade das PME’s assim o obriga”, conclui o presidente da AEA.
Apelos à Câmara
Mas outras preocupações são reveladas pela AEA que, também por carta, questiona, desta feita o presidente da Câmara de Águeda, pela “falta de saneamento que ainda se verifica em alguns locais do concelho, particularmente nas Zonas Industriais (ZI) de Raso de Paredes e de Assequins, e que vem afectando inúmeras empresas aí sediadas”.
Por outro lado, apela, “mais uma vez, “à necessidade urgente de se proceder à reparação das estradas do concelho em muito mau estado de conservação, como por exemplo na ZI de Assequins ou Rua do Vale do Lobo”, e requer a colcoação de ecopontos em locais como ZI de Barrô ou Borralha.
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