Na sequência das declarações do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, ao Correio da Manhã, sobre o excedente de docentes em Portugal, a Federação da Juventude Socialista de Aveiro afirma que, "Pedro Passos Coelho não sabe do que fala". Depois do Ministro dos Assuntos Parlamentares, vir demonstrar o seu “Orgulho Relvista“ nos portugueses que "em dificuldades" partiram para Moçambique e "agora estão a ter sucesso na construção do país" e do Secretário de Estado da Juventude e Desporto, ter afirmado que, "se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras", "esquecendo todos os portugueses que em território nacional lutam diariamente nos seus trabalhos para um País mais rico", seguiram-se "as palavras proferidas por Pedro Passos Coelho, que numa tentativa desesperada de disfarçar uma realidade iminente – mais de 40 mil docentes ficaram desempregados no ano lectivo de 2012/2013 – resolve o problema do desemprego da classe docente, convidando os professores portugueses a emigrar". A Juventude Socialista, nas palavras do seu Presidente Federativo João Silva, considera "inqualificável o facto de Pedro Passos Coelho resolver os problemas do país pela via mais fácil". João Silva em declarações aos órgãos de comunicação afirmou que “bem sabemos, que nos tempos da antiga senhora se resolvia a falta de dinheiro em cofre, com o dinheiro dos nossos emigrantes. Os neoliberais gostam do caminho mais fácil. Passos Coelho se não sabe governar deve desistir e já agora senhor Primeiro-Ministro vá você para o estrangeiro que nós por cá, amamos o nosso país, e não queremos daqui sair”, pode ler-se num comunicado de imprensa. "A Juventude Socialista não pode aceitar que a solução para o desemprego, seja qual área for, se resolva no estrangeiro". |