De corte em corte, de redução em redução, as perspectivas laborais para 2012 só podem ser piores. Este foi o cenário do próximo ano traçado esta quarta-feira num plenário de activistas sindicais. Joaquim Almeida, coordenador da União de Sindicatos de Aveiro, avança aqui com alguns dos ataques em curso aos direitos dos trabalhadores.

“Do ponto de vista dos salários não falam do salário mínimo. O aumento do horário mostra que temos um governo liberal que assume a política e quem manda é o mercado/patrões. Isto não tem a nada a ver com contas públicas. É transferir mais uns 7 mil milhões de euros para o capital caso avance este trabalho de borla”, sublinha o dirigente sindical.

Os sindicatos afectos à CGTP prometem avançar com novos protestos para contestar o alargamento do horário. “Será a nossa bandeira principal nos próximos dias. Não vamos aceitar e respeitar esta situação. Esta luta deu muitos prejuízos aos trabalhadores para conseguir 40 horas e conseguir os dois dias de descanso semanal para vir um governo a mando dos patrões impor este aumento”.