A Câmara de Ovar responde ao documento elaborado para a Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência, reiterando aspetos fundamentais da defesa do serviço público de saúde do concelho de Ovar e defendendo a necessidade do respeito pelo protocolo em vigor desde 2007, honrando-se os compromissos assumidos.
Estando em curso uma avaliação do estado atual da rede de emergência pré-hospitalar e das urgências dos hospitais, nomeadamente a sua distribuição pelo território nacional e as consequências dos processos de encerramento e deslocalização dos SAP (serviço de atendimento permanente) e dos serviços de urgência, a Câmara Municipal de Ovar enviou resposta ao secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, onde foram reiterados contributos, de natureza construtiva, para os trabalhos da Comissão para a Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência.
O presidente da Câmara realçou questões fundamentais que se prendem com a demografia e geografia do concelho de Ovar, assim como da atual situação dos seus serviços de saúde, como forma de enquadramento das propostas apresentadas para melhoria da rede de emergência pré-hospitalar e urgências do Município.
Para Manuel Oliveira, a melhoria desta rede, no que concerne ao concelho de Ovar, passa pela “criação de um SUB (Serviço de Urgência Básico) em Ovar, com a instalação de uma VMER – Viatura Médica de Emergência e Reanimação, servindo a população de Ovar, Estarreja e Murtosa, num total de mais de 100.000 habitantes”. O autarca entende “ser basilar a salvaguarda no contido em protocolo já celebrado com a autarquia em matérias como cuidados de saúde primários, valências do Hospital Dr. Francisco Zagalo e rede de emergência”.
Reitera “absoluta necessidade de criação de um SUB em Ovar e a referenciação a Sta. Maria da Feira (por ser a única que é aceitável e que o bom senso mais elementar recomenda, por razões de serviço público e de gestão criteriosa de recursos)". |