António Regala, líder da Direcção do Beira-Mar, diz que a questão do pavilhão e do piso num edifício do centro de Aveiro "não é uma questão fechada". O Presidente do Beira-Mar espera a chegada de Majid Pischyar a Portugal para voltar às negociações com os credores a quem foram entregues os imóveis. "Essa questão não está encerrada, até porque o pavilhão, como está protocolado, pertence ao pacote de pagamento ao investidor iraniano, de certeza que o próprio investidor terá uma ultima palavra a dizer sobre essa matéria", adiantando que "uma coisa é certa e é importante, é que em qualquer partida, o que conta é o resultado final", disse. António Regala falou sobre o momento desportivo da equipa e não fugiu à resposta aos adeptos que defendem mudança de treinador na equipa de futebol. O dirigente diz que é uma decisão que não está em cima da mesa no imediato e que caberá sempre ao investidor Majid Pischyar. "Quanto ao Beira-Mar, limita-se a informar o investidor sobre aspectos da vida desportiva". "Nós no clube temos opinião e damos nota do que sentimos a Majid Pishyar mas o poder de decisão está no investidor e nós estamos permanentemente em contacto com ele e damos-lhe nota dos sentimentos que temos", sublinhando que neste aspecto da gestão desportiva, "até agora não tomámos nenhuma medida em relação ao futuro do treinador, até agora nada foi feito nem se está a pensar em fazer nada". António Regala garantiu que é um resistente, "não sou homem para atirar a toalha ao chão e em termos de administração do clube, estarei aqui para lutar enquanto houver esperança de se atingirem os objectivos delineados, se reparar que se esgotam as possibilidades neste projecto para o clube, ás tantas até é preferível atirar a toalha ao chão para que outros tentem resolver as situações", disse António Regala numa entrevista ao programa “Segunda-Parte”. Para ouvir hoje às 19h00. |