Estudo mostra que a Universidade de Aveiro fixa mais alunos na região do que aqueles que recebe. A UA analisa estas dinâmicas no seminário do projeto U-MAP - Lifelong Learning Program, de pesquisa sobre o desenvolvimento de uma classificação europeia de instituições de ensino superior. O U-MAP é coordenado pelo CHEPS (Center for Higher Education Policy Studies) da Universidade de Twente (Holanda) e assenta no pressuposto, segundo os promotores, de que um processo desta natureza pode criar maior transparência entre as instituições, beneficiando os vários atores. A intenção do U-MAP não é produzir rankings, mas elaborar perfis com vários vetores, de acordo com parâmetros internacionais, que se visualizam em gráficos multifacetados.
No perfil da Universidade de Aveiro, segundo os critérios do projeto U-MAP, o ensino e a investigação surgem como elementos fortes, desempenhando a transferência de tecnologia ligada à inovação um papel muito importante na vida da instituição. O perfil demonstra ainda que a UA qualifica muitos jovens da região Entre Douro e Vouga (de onde provêm 49% dos seus alunos), mas fixa na região mais ainda: 64% (dos diplomados). Segundo estes parâmetros internacionais, a UA têm ainda um número muito significativo de estudantes com mais de 30 anos, o que demonstra a importância da educação e formação continuada (nomeadamente em cursos mestrado e doutoramento) e apresenta uma atividade cultural muito relevante.
Este perfil multifacetado e rico que não se confunde com uma posição numa escala ou num ranking permite, na perspetiva do Vice-reitor da UA, José Alberto Rafael, análises em várias dimensões e dá indicações preciosas, nomeadamente, para a gestão das instituições de ensino superior.
O programa do seminário prevê, entre as 11h00 e as 12h30, desta segunda, uma sessão plenária na Sala de Atos Académicos, na Reitoria da UA, de acesso livre e sem necessidade de registo. |