A Câmara de Aveiro foi chamada a tornar mais exigente os licenciamentos de circuitos citadinos de barcos moliceiros. Um dos receios prende-se com a necessidade de acautelar impacto nos muros dos canais. O tema foi abordado na Assembleia Municipal.
Manuel António Coimbra, porta-voz do PSD na Assembleia Municipal, defende que o município deve compensado pelos passeios de barcos moliceiros nos canais citadinos. “Ter receita de toda estas iniciativas e de as regular. Dá aspecto terceiro-mundista a forma como se estão a angariar clientes”.
Nesta altura já serão cerca de duas dezenas de barcos, de vários operadores. Para o socialista Pedro Pires da Rosa, é necessário acautelar os impactos da actividade. “Isto vai dar cabo dos muros. Devemos ter um fundo para reparações”. Ainda da bancada do PS, Ana Seiça Neves, pede mais rigor nas informações dadas aos turistas nos passeios. “Não são pessoas preparadas para explicarem os sítios por onde se passa”.
O vereador Pedro Ferreira assumiu ter a percepção que existem muitos barcos e promete mais atenção municipal. “Preocupa-nos essa questão porque se diz que a ponte do canal de São Roque foi feita pelo Eiffel. Iremos ter obras no canal central, as coisas irão avançar, e vamos ter soluções”, adianta o vereador anunciando a recuperação de uma zona degradada junto ao edifício da capitania, sede da AM de Aveiro.
Passeios de barcos moliceiros podem vir a ter mais regras e custos mais elevados para os operadores que requeiram licenças. |