Joaquim Rebelo Marinho, director de formação da Escola Nacional de Bombeiros e candidato a Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, mostra-se "muito preocupado com a actual ausência das funções de coordenação dos meios de protecção civil que cabiam aos governadores civis" e apela publicamente ao ministro da Administração Interna para que com a máxima urgência "redistribua tais funções". Rebelo Marinho, que foi, nomeadamente, Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e é actualmente também Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu, onde se situa uma das maiores manchas florestais do País, lembra "a época alta de fogos" referindo que a sua candidatura vai pedir uma audiência breve com o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, "como forma de o sensibilizar para o problema". Recorda Rebelo Marinho que "cabiam aos governadores civis não só toda a responsabilidade política de protecção civil mas igualmente a coordenação e articulação dos diversos agentes assim como o desencadeamento de acções de protecção civil". Desta forma, na sua qualidade de Presidentes das Comissões Distritais de Protecção Civil cabiam aos governadores civis "o accionamento dos planos distritais de emergência, a requisição e accionamento de meios supra municipais e até a solicitação de colaboração das Forças Armadas, caso se justificasse". "Todas estas funções carecem actualmente de titular e precisam de ser novamente e urgentemente atribuídas, antes que se note tal ausência na prática, com consequências que poderão redundar em prejuízos graves", defende. |