Na edição de Setembro, o Boletim Informativo da Câmara Municipal de Estarreja destaca os investimentos privados em curso no Eco-Parque Empresarial. Novas empresas estão a construir, outras ampliam as suas instalações e "futuros investimentos se adivinham". "Pese a instabilidade económica, o dinamismo não parou no Eco-Parque". A Sibina nasceu em 1994, no Barreiro do Cima, Beduído, mas estás prestes a mudar-se para o Eco-Parque. A Sibina – Fábrica de vassouras, escovas e pincéis ocupa um lote de 9 mil m2, num investimento superior a 1,3 milhões de euros. "As medidas preventivas do corredor de protecção do traçado previsto do TGV impediram a ampliação da fábrica e ainda existe o risco da linha de alta velocidade provocar a demolição de instalações". Para resolver o problema da falta de espaço "que está a estrangular a empresa", a direcção decidiu investir no Eco-Parque onde está a construir uma nova base operativa, para armazenamento e produção, espaço administrativo, showroom, balneários, refeitório e posto médico. "Os actuais 30 postos de trabalho podem chegar aos 39". A InoxAntuã – Instalações de Inox, Lda, de equipamentos e acessórios em aço inox, vai deixar as instalações em Santiais, Beduído. Com um investimento da ordem dos 210 mil euros, a InoxAntuã aposta na melhoria e aumento da área para o desenvolvimento da sua actividade industrial, "abrindo perspectivas de crescimento de produção". A empresa concelhia necessitava de um espaço adequado e vai ocupar cerca do dobro do que dispõe actualmente. A deslocalização de um meio urbano para uma zona industrial, as acessibilidades, localização e infra-estruturas do Eco-Parque foram determinantes. "A empresa prevê o aumento de 24 para 36 trabalhadores". A SOPAIS, Lda. – Componentes Metálicos está a construir no seu lote de 3000 m2. A empresa de componentes para a Indústria Automóvel vai investir 700 mil euros. "As instalações anteriores, num concelho vizinho, já eram exíguas". A escolha de Estarreja deve-se às “acessibilidades e ao espaço que tem que é sensacional, tem todas as condições para desenvolver aqui uma indústria”, afirma Iraci Ribeiro, gestora da Sopais. Os responsáveis perspectivam um incremento de produção, acompanhado por um acréscimo de colaboradores de “15 a 20 postos de trabalho”, ficando com um total de 45 trabalhadores. “Estamos aqui para inovar e aumentar”, diz. A OpenPlus está a ampliar para o dobro as suas instalações. “A construção de raiz de um armazém novo representa a duplicação do espaço existente”, adianta Elísio Azevedo, administrador da OpenPlus. Mas esta empresa de painéis solares térmicos não irá ficar por aqui. “Na sequência de todo este envolvimento com esta área e o Município, estamos já a pedir que nos aloque mais 6 mil metros a pensar em duplicar a capacidade produtiva”. Ou seja, a OpenPlus pretende passar dos iniciais 3 mil m2 para 12 mil. Este é um momento de crescimento e o grande objectivo é exportar mais de 90 por cento da produção. “Estamos a trabalhar em muitos lugares do mundo, desde Europa, até a alguns países do Médio Oriente, África e América do Sul (Chile, Brasil, Panamá)”. Apesar do enquadramento económico complexo, “estamos confiantes”. O investimento de 2,4 milhões de euros "vai permitir duplicar o número de postos de trabalho para mais de 70". Hoje, o Eco-Parque Empresarial acolhe onze empresas em pleno funcionamento e além dos três novos investimentos em curso, mais três empresas, Fernando Ferro & Irmão, Alimentos Campo Amor e Plasalix, prevêem a sua instalação no Eco-Parque de acordo com os respectivos planos de investimento. |