Os investimentos da Águas da Região de Aveiro vão passar por novas directrizes do Governo e esse facto está a preocupar os autarcas da região. A informação é recente e as restrições orçamentais podem vir a colocar em causa alguns investimentos.
A informação foi avançada numa AG extraordinária. As autarquias, que integram a par do Estado a estrutura accionista da Águas da Região de Aveiro, ficaram em Julho a conhecer novas directrizes emanadas do Governo que vão ter implicações várias, sobretudo ao nível do investimento, em fase de reavaliação.
As restrições orçamentais poderão atingir a AdRA. O presidente da Câmara de Ovar já expressou a sua preocupação no executivo local. O município vareiro foi o último a aderir à empresa. Para Manuel Oliveira, não podem ficar em causa os compromissos assumidos pela empresa e pelo Estado com as autarquias.
A despesa com saneamento básico e abastecimento de água, na opinião do edil socialista não pode ser questionada, por representaram investimentos proprietários para desenvolver o País.
Operacional desde Maio de 2010, a AdRa, a primeira empresa ao abrigo do regime das parcerias entre Estado e autarquias, apontava na sua criação para 125 milhões de investimento em infra-estruturas.
O montante a gastar no período 2010-2012 era previsivelmente de de 42 milhões de euros. Tem 10 municípios accionistas, abrangendo cerca de 120 mil clientes. Para além de cortes no investimento, a empresa estará ainda a actualizar estudos de viabilidade económica que podem levar a aumentos de tarifas.
A AdRA integra o grupo Águas de Portugal que o Governo colocou no pacote de privatizações. |