A crise veio atrasar o ritmo de implantação de pontos de abastecimento de energia eléctrica "mas o movimento é imparável". Garantia deixada pelo administrador da empresa Magnum CAP que trabalha no desenvolvimento de sistemas de carregamento em postos de combustíveis, parques de estacionamento e habitações. José Henriques salienta que nos "Governos Sócrates" houve avanços relevantes mas que o ritmo de instalação baixou com a chegada da crise. "Este projecto tinha como objectivo a instalação de 1300 pontos em 25 cidades nacionais e agora parou um bocadinho, era para ter terminado em Junho deste ano, neste momento estão cerca de 800 pontos instalados, mas a ideia é levar o projecto até ao fim, porque é um movimento imparável, pode ser mais lento mas, tem que ir até ao fim, porque os veículos eléctricos são uma necessidade, assim como a mobilidade eléctrica, não só porque é mais barata, mas porque neste momento a rede eléctrica não faz armazenamento de energia". A empresa Magnum CAP nasceu em Aveiro e considera que está num cluster reconhecido a nível mundial. Vantagens que surgiram também depois de conhecida a instalação em Aveiro da fábrica de baterias da Nissan/Renault. "Quando falamos em inovação pensamos logo em Aveiro e tem aqui tudo para poder dar certo, estamos a desenvolver um projecto em parceria com a Universidade de Aveiro, para o desenvolvimento do carregador rápido e a fábrica da Renault/Nissan, fábrica das baterias, também potenciou o nosso projecto e Aveiro não é nada desconhecida no mundo da mobilidade eléctrica, para nós é mais importante estar em Aveiro do que no Porto", referiu José Henriques em entrevista ao programa “Conversas", que pode ser ouvido na Terra Nova, depois das 19h00. |