O caso do contrato do estádio, que levou a amputar o executivo de dois vereadores a tempo inteiro e a ausência de receitas para suprir as carências da tesouraria podem condicionar, de forma determinante, a gestão camarária. “Vai ser difícil, porque o financiamento da CMA por via estatal e da derrama vai diminuir por causa da crise e da Troika. Logo será ainda mais difícil a vida dos munícipes. Há grande instabilidade na CMA. Élio Maia não foi capaz de gerir a sua equipa quanto mais um concelho de 70 mil habitantes”, declaração Nelson Peralta ao jornalista Júlio Almeida na rentrée do Bloco de Esquerda distrital, sábado, em Santa Maria da Feira.
Quanto ao futuro do executivo e a sua capacidade de se manter em funções, Nelson Peralta fala em legitimidade mas admite todos os cenários incluindo o quadro de eleições antecipadas. “Estamos abertos a todas as hipóteses. O que consideramos é que existe legitimidade para governar. Discordamos de muitas opções que foram tomadas. Élio Maia trocou uma maioria estável por um negócio, no mínimo, obscuro que envolve autarquia e clube de futebol. Várias decisões vão no sentido de beneficiar o investidor privado que entrou agora no clube de futebol mas consideramos que há legitimidade para governar”, conclui o dirigente do BE. |