Baptista (guarda-redes ex-Alba); Nuno Lopes (GR ex-Bom-Sucesso); Toni (lateral direito ex-Beira-Vouga); António (Defesa central ex-Taboeira); Dani (médio ex-Bom-Sucesso); Diogo Filipe (médio ex-Carpinheirense) e os ex-juniores do Gafanha Baresi (médio) e Rui (guarda-redes) são as caras novas do plantel do Gafanha que, ontem, voltou aos treinos. José Alexandre, treinador ex-Taboeira, é o escolhido para liderar o projecto. Tem como objectivo manter-se até final na luta pela subida. “O que nos foi pedido é para lutar até ao fim pela subida. É o que vamos fazer. Chegar ao último terço nos cinco primeiros e a perspectiva é estar mais perto dos lugares de subida do que até então”, assume o técnico que vê na I distrital um dos campeonatos mais competitivos do país. “É tão competitivo como uma III nacional. Temos o Fiães, Lourosa que são clubes de nacional.- se compararmos com outros distritais é a par de Lisboa e Porto o mais competitivo. Por nome sobre um e há clubes como o Paços Brandão, Estarreja, Águeda, Lamas e Milheiroense. É um campeonato de muita qualidade”, sublinha o treinador.
Alexandre Silva, filho de uma antiga glória do futebol (José Domingos) acredita que não há diferenças entre treinadores da formação ou do futebol sénior e recusa falar em sonho de fazer carreira como treinador profissional. “Treinei das escolinhas até juniores. São muitos anos nesta actividade. Sou treinador há 16 anos. O rótulo da formação ou seniores é igual. Diferença é ser bom ou mau e nós acreditamos que temos qualidade. Não estamos atrás da visibilidade, estamos pelo desafio. O sonho é ganhar jogos e, se possível, subir. Essa é a meta. Não somos profissionais do futebol. Se o futuro trará esse desafio não sei mas o que somos é sérios rigorosos e bons treinadores, qualquer um dos três elementos da equipa técnica”, adianta o líder da equipa.
A direcção diz que o objectivo é continuar a lutar pela promoção e recuperar as finanças do clube. Clemente Casqueira, presidente do Gafanha, espera que a equipa seja mais regular e revela confiança na equipa técnica para um modelo que privilegia a formação. “A equipa, mantendo jogadores do ano anterior, é uma garantia. Com a aspiração de uma nova equipa técnica, com vontade de mostrar serviço e trabalhar, estou convencido que vamos fazer uma boa época”, afirma Clemente Casqueira que admite ter tido ofertas de treinadores para trabalhar de forma graciosa. O dirigente assume que preferiu assumir uma relação com a equipa técnica de José Alexandre pela ligação à formação. “Entendi que com esta equipa não há nada a dizer. Podem ter dúvidas mas ninguém tem certezas no futebol. O espírito é o conhecimento do futebol jovem. Temos aí 8 a 10 miúdos que vêm do futebol jovem. A minha intenção é exactamente trazer o espírito das camadas jovens e fazer a ligação entre a formação do Gafanha e os seniores e as equipas jovens das redondezas”, sublinha o dirigente. |