Os deputados do PSD Paula Cardoso e Ulisses Pereira, eleitos pelo círculo de Aveiro, reuniram-se com a administração do Hospital Distrital de Águeda para tomarem conhecimento do ponto da situação das obras Urgência do referido Hospital. Um problema de natureza jurídica impede o arranque das obras da urgência. A administradora, Ana Lúcia e o enfermeiro-chefe Jorge Soares explicaram aos parlamentares social-democratas, que se fizeram acompanhar da Comissão Politica de Secção de Águeda e Brito Salvador, vereador do PSD, que as obras ainda não tiveram início devido a um problema de natureza jurídica que se prende com a falta de regulamentação dos recém-criados Centros Hospitalares. A abertura do Concurso de Ampliação e Remodelação do Serviço de Urgência do HD Águeda ocorreu em Março de 2010. Feitas todas as diligências legais, a adjudicação foi feita e assinado o respectivo contrato que foi enviado para o Tribunal de Contas (TC) para se obter o Visto prévio. Depois de várias vicissitudes, o TC exige ao HD Águeda uma declaração que só poderá ser emitida pela “suposta administração” do entretanto criado Centro Hospitalar do Baixo Vouga (que engloba os hospitais de Águeda, de Aveiro e de Estarreja). "Importa lembrar que o DL nº 30/2011 de 2 de Março" extingue o HD de Águeda e cria o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, com efeitos a partir de 1 de Abril de 2011. Porém, "o anterior governo não cuidou de regulamentar o referido DL, nomeando o respectivo Conselho de Administração do Centro Hospitalar". “Assim não é possível à Administração do Hospital de Águeda, por motivos a si alheios, dar cumprimento à exigência do Tribunal de Contas”, lamenta a deputada Paula Cardoso, após a visita à unidade hospitalar. “Esta situação gera um impasse intransponível, impossibilitando o início da obra”, acrescenta a parlamentar social-democrata, que, falando em nome do grupo, se disse surpreendida, uma vez que "havia já sido noticiado o início da obra e nada fazia prever esta situação". “Não podemos deixar de lamentar o comportamento e a inércia do anterior governo, que com tal atitude demonstrou total desrespeito pelas instituições em causa e pelos cidadãos que delas se servem”, conclui Paula Cardoso. |