Aveiro está na lista dos distritos com mais ocorrências de fogos florestais desde o início do ano mas não regista grandes incêndios. Desde 1 de Julho, que está a correr a Fase Charlie do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2011. Esta fase, que se prolonga até 30 de Setembro, é considerada a época ano em que o risco de incêndio é mais elevado, e em que os meios de combate elevam os níveis de prontidão).
O relatório entre 1 de Janeiro e 15 de Julho da Autoridade Florestal Nacional dá conta de 50 incêndios e 928 fogachos, totalizando 986 ocorrências, contra 1.225 no mesmo período do ano passado.
Aveiro foi o quarto distrito mais afectados pelas chamas, atrás de Porto, Braga e Viana do Castelo.
A área ardida terá rondado 486 hectares. O oitavo distrito mais fustigado do País. Em 2010 por esta altura já tinham ardido 4.131 hectares.
Aveiro não surge no mapa dos grandes incêndios, ou seja com mais de 100 hectares.
A ANF aponta para um total nacional de 8.364 ocorrências, dos quais 1.415 incêndios florestais - que corresponde a 10.500 hectares.
Apesar do mês de Junho ter registado o maior número de ocorrências no País, a área ardida nesse mês foi inferior à média do decénio em cerca de 55%.
Os meses de Março e Abril contemplam um elevado número de ocorrências e áreas ardidas em grande parte resultantes de queimadas.
O meses de Junho e Julho apresentam valores mensais de área ardida substancialmente inferiores às médias do decénio anterior. |