A Associação Nacional de Freguesias diz que está a favor da criação de alternativas nas freguesias onde os CTT encerrem postos de correios mas adianta que é necessário garantir compensações que permitam dar sustentabilidade ao serviço.
As freguesias, que têm a seu cargo actualmente 714 balcões de atendimento, nalguns casos assegurando, igualmente, a distribuição postal, deverão rejeitar a renda mensal da proposta base feita pelos CTT, que terá subido para 500 euros, apenas 50 euros, em relação ao estipulado no protocolo anterior em instalações das Juntas ou por si designadas. A renda desce se forem usados edifícios dos Correios.
As autarquias colocam condições para aceitar a renovação do protocolo de prestação de serviços postais celebrado em 2003, exigindo o reforço da renda mensal que está em cima da mesa.
Armando Vieira, presidente da ANAFRE e da Junta de Freguesia de Oliveirinha, em Aveiro, diz que é necessário negociar. "Se a freguesia quiser assegurar os serviços a prioridade é das freguesias, se não quiser e está no seu direito, os CTT tentarão acordos com casas comerciais locais. Se é sustentável? De maneira nenhuma", explica Armando Vieira. |