O 21.º aniversário da elevação de Ílhavo a cidade, foi pretexto, hoje, para a realização de visitas de trabalho, esta tarde, às obras integradas no projecto de regeneração urbana de centro histórico de Ílhavo (RUCHI). Autarcas e representantes de instituições locais visitaram o Centro de Investigação e Empreendedorismo, a Avenida 25 de Abril, o edifício-sede do Illiabum Clube, o Hospital de Cuidados Continuados da Santa Casa e o edifício da antiga escola n.º 1 da cidade. Globalmente serão investidos 15 milhões de euros. A totalidade das obras no terreno estarão "fechadas" até 12 de Julho de 2012. "Regenerar é um sinal que damos à população, acreditamos que foi a opção certa, recuperar edifícios e espaços públicos que mereciam a recuperação e requalificação, é um sinal de que é possível fazer bem, por esta via", adiantando que "todos os prazos estão a ser cumpridos, o processo é um êxito", disse Ribau Esteves, líder municipal. O Centro de Investigação e Empreendedorismo, na antiga escola preparatória de Ílhavo, que terá relação funcional com o Museu de Ílhavo, a ampliação do Museu e o novo Aquário de bacalhaus, num investimento de perto de 2,6 milhões de euros, a requalificação urbana da Avenida 25 de Abril, a qualificação urbana e ambiental do Cais antigo da cidade, a reabilitação da sede do Illiabum (um edifício do Século XIX), a construção de um novo espaço envolvente à Santa Casa da Misericórdia (com a criação de novos arruamentos), o novo Hospital de cuidados continuados (4,3 milhões) e a nova Casa da Música, onde ficarão instalados o Grupo de Folclore "O Arrais" e a Banda "Música Nova", são as grandes obras do mega-projecto idealizado pela Câmara de Ílhavo. Os trabalhos a desenvolver nos terrenos do actual Quartel dos Bombeiros de Ílhavo serão desenvolvidos mais tarde, quando a Corporação se mudar para o novo edifício-sede. "É um projecto que deverá orgulhar todos os ilhavenses, pegámos no que existe e estamos a dar-lhe uma vida nova, esta operação permite concluir que a sociedade anda a viver com dinheiro que só chegará daqui a 50 anos e não é sustentável e isso quer dizer que temos de pegar no que temos e temos de lhe dar vida nova, para que os projectos sejam sustentáveis", sublinhou Ribau Esteves, satisfeito com o que viu esta tarde. "É uma operação que tem corrido muito bem, levamos 50 por cento de execução de todo o plano, vão ser investidos mais de 15 milhões de euros, chegaremos ao final deste ano com 80 por cento da operação executada e chegaremos ao final com uma conclusão de obra na casa dos 98 por cento". Flôr Agostinho, Presidente da direcção da "Música Nova", referiu à Terra Nova que a mudança para a casa nova "é um sonho concretizado que nos possibilitará uma evolução sustentada, com uma melhor aposta na formação musical". O Presidente d´"O Arrais", João Bilelo disse estar "muito contente com a mudança". |