Élio Maia confirma que vai avançar a aquisição de um segundo ferry. Diz que é um investimento essencial mesmo tratando-se de uma embarcação em segunda mão. Garantia deixada em reunião da Assembleia Municipal. Os deputados questionaram a autarquia sobre transportes e não esqueceram o hotel anunciado mas nunca concretizado.
No caso dos dois emblemáticos investimentos em S. Jacinto, um está em fase de concurso o outro marcar passo. Apesar das dificuldades financeiras, o presidente da Câmara de Aveiro mantém a pretensão de dotar a frota da MoveAveiro com um segundo ferry-boat. O concurso público tem como orçamento base 800 mil euros, verba que dá apenas para um barco em segunda mão. Ainda assim, Élio Maia garante que o investimento é justificado. “O actual ferry não serve os interesses da população. Avaria, tem revisões e pára. Tem que haver uma solução. Se não for esta, digam qual devia ter sido”, desafia o autarca.
O hotel de S. Jacinto é que parece não chegar a bom porto. O promotor do projecto, que comprou os terrenos em hasta pública em 2003, já ultrapassou todos os prazos de construção sem lançar a obra. O presidente da edilidade informou a AM que a cláusula de reversão está dependente do aparecimento de um novo investidor. “É um terreno privado. Há uma cláusula de reversão que só iremos accionar quando houver interessado porque temos que devolver todo o dinheiro recebido na alienação desse terreno”, explica o autarca. Em causa, uma verba que ultrapassa 280 mil euros. |