Barra e Costa Nova já têm Bandeira Azul ao vento. Os galardões foram hasteados esta tarde e ao galardão de qualidade junta-se a bandeira de Praia Acessível. “São actos normais e, felizmente, são assumidos como normais. Há um trabalho diário de manutenção de qualidade. A conquista da bandeira é um passo normal que deriva dessa velocidade de cruzeiro”, assume o autarca de Ílhavo no final de uma caminhada entre a Barra e Costa Nova mesmo em dia cinzento.
No final do passeio ficou assegurada mais uma temporada de vigilância nas praias. Câmara de Ílhavo, Administração do Porto de Aveiro, Bombeiros Voluntários de Ílhavo e a Associação de Concessionários de Praia da Beira Litoral dividem os custos da operação. "Responsabilidade partilhada em que metade dos custos são assumidos pela associação de concessionários da Beira Litoral e a outra metade é assumida pela CMI. Há uma zona de praia informal que é assumida pelos Bombeiros de Ílhavo que gerem o bar do Núcleo de Educação Ambiental enquanto assumem a vigilância do local. Há custos partilhados com a APA para alojamento dos equipamentos à entrada do molhe sul na Barra. Com isto a autarquia investe 20 mil euros. Há mais 3 mil da APA, 3 mil dos Bombeiros e 12 mil dos conessionários. O conjunto cria condições para a zona de praia estar vigiada. Nos casos em que não há cobertura de concessão em todo o areal estes mecanismos permitem essa acção em comunhão com a Capitania”, explica Ribau Esteves.
E sobre os casos de falta de cobertura nos locais onde os apoios de praia não têm capacidade para suportar essa vigilância, Ribau Esteves promete fazer “campanha” por um modelo na revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira para privilegiar a instalação de estruturas mais capazes. “Fazemos força para que os apoios de praia sejam completos para gerar receita e garantir o cumprimento de todas as obrigações. Procuramos soluções para suprir as nossas insuficiências”, conclui. |