O Beira-Mar volta a Tribunal na próxima sexta-feira para analisar o processo de venda do terreno das piscinas. No Tribunal vai reencontrar a Câmara de Aveiro e a empresa Nível II. Em análise a questão do terreno das piscinas que a autarquia vendeu ao clube e que na mesma noite foi revendido à imobiliária. O clube ainda deve dinheiro à Câmara de Aveiro e reclama valores no âmbito da dívida da empresa Estádio Municipal. Um quadro que vai merecer análise para tentar desbloquear de uma vez um processo que, segundo informações vindas a público, chegou a merecer investigação por parte da Polícia Judiciária.
António Regala diz que parte para este encontro com a esperança de encontrar um desfecho positivo para todos. “O Juiz marcou uma conciliação para dia 1 de Julho. Vamos ver o que se consegue. Vamos ouvir e, depois, consoante o que ouvirmos, também teremos respostas. Temos perspectivas de futuro diferentes com a chegada de Majid Pischyar. Haverá outro tipo de argumentação a pôr em cima da mesa”, refere o dirigente.
Entretanto, o Beira-Mar já começou a pagar o valor em dívida aos ex-dirigentes (Artur Filipe e José Cachide) para garantir a propriedade do pavilhão e do espaço num edifício no centro de Aveiro. Terá adiantado um valor próximo dos 150 mil euros mas pediu alguns dias para poder saldar o que resta da dívida de quase 800 mil euros. Em Tribunal o clube comprometeu-se a pagar em 10 dias os 800 mil euros. |