A recuperação de um espaço já existente é um sinal do que deve ser feito para manter património municipal. Ribau Esteves deu como exemplo a obra do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré que ontem celebrou o primeiro ano da recuperação e ampliação. O autarca de Ílhavo admite que o exemplo fica para outras situações. “É um balanço positivo porque em primeira instância reabilitámos uma pré-existência. Vivemos um mundo em que valorizamos excessivamente o novo e temos de cuidar daquilo que temos como se de um ser humano se tratasse que tem crescimento e para esse crescimento precisa de cuidado. Esta obra custou o triplo da obra original. Demos qualidade que a modernidade exige. E isso não advém só da lei, vem de toda a comunidade”, afirma Ribau Esteves.
O autarca participou na inauguração da exposição “A Barra e os Portos da Ria de Aveiro 1808 – 1932, no Arquivo Histórico da Administração do Porto de Aveiro”. Na ocasião disse que a crise passa ao lado da cultura sempre que o público tem os espectáculos pretendidos e, nesse campo, a música dita leis. “A música ganha sempre. Não há volta a dar. Faz parte da nossa atitude perante a arte e perante a popularidade. Os órgãos de comunicação são produtores de públicos e a força é da música. Temos momentos de casa cheia com vedetas mas também com os bons momentos promovidos pelas associações locais”, adianta Ribau Esteves satisfeito com a resposta do público ao funcionamento do CC da Gafanha da Nazaré numa gestão integrada com o CCI com 15 mil espectadores no último ano. |