Miguel Viegas, da CDU, falhou a eleição mas lembra que a Coligação reforçou o número de votos. O cabeça de lista admite que passar a mensagem contra a intervenção da “troika” não foi fácil. “Resistimos e conseguimos aumentar a votação neste quadro é positivo. À esquerda do PSD há uma esquerda que cresce, que é nossa, que tem de crescer muito mais, mas foi dado mais um passo rumo a essa alternativa”.
Em comunicado, a CDU diz ter sido confirmada “como a força que, pela sua implantação social, intervenção, coerência e projecto, está em condições de abrir caminho a uma ruptura com as políticas de direita, prosseguidas há 35 anos, e continuar a luta contra o Pacto entre a troika estrangeira da agressão e a troika da submissão, do PS/PSD/CDS. A CDU emerge destas eleições como a força da ruptura e mudança, duma alternativa e duma política patriótica e de esquerda para o nosso país”.
Na análise eleitoral, adianta que “estes resultados não legitimam o pacto de agressão e submissão que querem impor ao nosso povo – o pacto é inconstitucional quanto ao seu conteúdo e antidemocrático quanto ao seu percurso e objectivos. O Pacto continuará a merecer a resistência e a luta do nosso povo, até à sua derrota, até que seja possível um outro rumo para Portugal”. |