José Cachide, ex dirigente do Beira-Mar e um dos principais credores do clube, em declarações à Terra Nova, disse ter dúvidas que Mano Nunes tenha capacidade financeira para "concorrer" com o capital do iraniano Majid Pishyar e que uma SAD com menos de 4 milhões de investimento inicial, "é pouco". "Um milhão de euros serve para resolver um problema momentâneo", adiantando que um investimento superior a 4 milhões, "serviria para preparar uma boa equipa de futebol, com outras ambições e se o Beira-Mar não conseguir uma equipa boa, que lute pela estabilidade, vai ser um bocado complicado no futuro", sublinhando que não é o principal credor, "sou um credor no meio de sete credores e nunca estive preocupado com o Beira-Mar, estive sim, preocupado com algumas pessoas que passaram pelo clube e que estão no clube, mas os problemas ultrapassam-se quando existe diálogo", disse. José Cachide sublinhou ainda que duvida que Mano Nunes "tenha a capacidade financeira que o outro grupo tem", criticando o capital investido na constituição da nova SAD, "um milhão de euros não resolve o futuro do clube, apenas responde às necessidades imediatas". José Cachide que, adiantou que "não quero saber de onde vem o dinheiro, até pode vir da China, o que é preciso é que as pessoas que fazem a parceria com o Beira-Mar sejam correctas, sensíveis e com espírito de ajuda, apesar de quererem o retorno", adiantou. |