Um cidadão aveirense diz ter assistido no fim-de-semana a um caso que manifesta as consequências das dificuldades de circulação entre Aveiro e São Jacinto. António Neves, de Cucujães, revela que estava, este domingo, em São Jacinto quando se deparou com uma situação de um senhor que se sentiu mal no restaurante Tricana. “Chamaram os Bombeiros Novos de Aveiro que socorreram o senhor. Ia eu em direcção a casa e ainda me encontrava na Torreira quando a respectiva ambulância passou por mim em direcção a Aveiro (tinha já eu esquecido a passada situação)”.
Para este cidadão é “lamentável que em situações de socorro, esteja um doente à espera de uma ambulância durante cerca de uma hora, ainda por cima com cerca de 40 quilómetros para fazer até Aveiro, quando esta se encontra tão ali ao "lado". Para este ouvinte da Terra Nova, faz sentido falar no projecto de uma travessia (ponte) entre margens “mais do que justa e necessária para unir esta ponta geográfica (até à capital) de seres humanos, que merecem todo o respeito das entidades regionais e nacionais responsáveis pela saúde do distrito de Aveiro”.
Diz que num país que desperdiça dinheiro com obras que não nos fazem tanta falta, como auto-estradas construídas só com o intuito de cobrar dinheiro aos seus utilizadores, será importante empregar “dinheiro numa obra pública mais do que necessária como uma ponte a unir a ponta geográfica de São Jacinto, à região principal do distrito, que é a cidade de Aveiro e a todo o sul do país”. |