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01-04-2011

UA participa em projecto de luta contra doenças tropicais.


O diagnóstico e discriminação de doenças infecciosas, como a leishmaniose, o dengue, a malária, o HIV ou a doença de chagas, em ...

O diagnóstico e discriminação de doenças infecciosas, como a leishmaniose, o dengue, a malária, o HIV ou a doença de chagas, em regiões geográficas com reduzidas e débeis infra-estruturas médicas vai ser possível graças a um projecto de investigação multidisciplinar que envolve cinco parceiros europeus e outros cinco brasileiros. A Universidade de Aveiro participa com o know-how de uma equipa liderada pelo investigador coordenador do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO), Andrei Kholkin. Enquanto os chamados testes para diagnóstico rápidos in vitro para doenças simples já estão no mercado, protocolos analíticos mais complexos são necessários para identificar claramente uma determinada doença tropical e determinar o estado da doença, crucial para o tratamento adequado.

Tais protocolos com análises complexas incluem manipulação de líquidos, preparação da amostra e transcrição e amplificação do vírus RNA (dengue, HIV) ou do parasita (lechimaniasis, malária, doença de chagas). Esta preparação da amostra, actualmente disponível apenas em laboratórios, não está em vias de ser produzida massivamente, pelo que não existem ainda testes de diagnóstico integrados nos pontos de atendimento (Point-of-Care).

O novo projecto PodiTrodi, aceite pela Comissão Europeia e MCT/CNP do Brasil, conta com a participação da Universidade de Aveiro e visa superar as dificuldades com os testes actuais nos pontos de atendimento, através do desenvolvimento de tecnologias realmente integradas (mas de baixo custo) para a preparação da amostra e detecção de doenças tropicais.

De acordo com Andrei Kholkin, “o protótipo a ser desenvolvido para esta prova de conceito será um instrumento que integra micro sistemas heterogéneos (biosensores e microfluidica), controlo electrónico, leitura de sensor, interface homem-máquina, processador embarcado e alimentação eléctrica. O protótipo será produzido numa unidade auto-suficiente, adequada para o diagnóstico em pontos de atendimento para as doenças seleccionadas como primeiros alvos”. Adianta ainda o investigador da UA que para atingir essas metas desafiadoras, “o PodiTrodi segue uma abordagem multidimensional e multimaterial do sistema em quatro níveis de projecto (Integração de Sistemas Heterogéneos, Instrumentação, Infra-estrutura de Fabricação, Infra-estrutura de Desenvolvimento)”.

O consórcio é composto por oito parceiros de cinco países europeus: Alemanha, França, Itália, Finlândia e Portugal, bem como por outros cinco parceiros do Brasil: CTI, CERTI, FioCruz, CCS e UFPR que representam a indústria, a investigação e a academia, trazendo uma série de competências complementares necessárias para este projecto de investigação multidisciplinar. Os objectivos da equipa Portuguesa, liderada pelo investigador coordenador do CICECO, Andrei Kholkin, são o desenvolvimento dos novos biosensores baseados nos nanotubos de péptidos onde um grande efeito piezoeléctrico foi recentemente descoberto.


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